- seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.
- E ainda que tivesse o dom de profecia, e
conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de
maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.- E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
- O amor é sofredor, é benigno; o amor não é
invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece;- Não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;
- Não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
- Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
- O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte
profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.- Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
- Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.
- Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o
amor, estes três; mas o maior destes é o amor.
- I Coríntios 13
- Amor é um fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente;
- é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer.
- É um não querer mais que bem querer;
- é um andar solitário entre a gente;
- é nunca contentar-se de contente;
- é um cuidar que ganha em se perder.
- É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor;
- é ter com quem nos mata, lealdade.
- Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo o Amor?
SONETO 11 - Luis de Camões
- Ainda que eu falasse a língua dos homens E falasse
a língua do anjos, Sem amor eu nada seria.- É só o amor, É só o amor
- Que conhece o que é verdade
- O amor é bom, não quer o mal
- Não sente inveja ou se envaidece
- O amor é o fogo que arde sem se ver
- É ferida que dói e não se sente
- É um contentamento descontente
- É dor que desatina sem doer
- Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,- Sem amor eu nada seria. É um não querer mais que bem querer
- É solitário andar por entre a gente É um não contentar-se de contente
- É cuidar que se ganha em se perder
- É um estar-se preso por vontade
- É servir a quem vence, o vencedor
- É um ter com quem nos mata a lealdade
- Tão contrario a si é o mesmo amor
- Estou acordado e todos dormem
- Todos dormem, todos dormem
- Agora vejo em parte
- Mas então veremos face a face
- É só o amor, é só o amor
- Que conhece o que é verdade
- Ainda que eu falasse a língua dos homens
- E falasse a língua do anjos,
- Sem amor eu nada seria.
MONTE CASTELO
Letra: Renato Russo
Música: Renato Russo
Inc. Adapt. "I Coríntios 13" e "Soneto 11" de Luís
de Camões
Saturday, June 30, 2007
CacoShop: Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor,
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